domingo, 20 de novembro de 2011

Long time

Em algum momento da nossa vida parece que nada muda, e o pior: Parece que ficará assim para sempre!
O trabalho vira rotina.
A vida familiar vira rotina.
O salário nunca dá (até hoje!).
E o amor...
Ah o amor, se você o tem é uma chatice, e se você está sozinho, sente que assim será até a chegada da sua extrema unção.
Não sei se com vocês já aconteceu algo parecido, senão ainda há de ser assim, igualzim ao que escrevi!
Pois bem!
Quando você até acha que tá tudo dominado/a rotina é boa... Vem um caminhão louco desgovernado e cabum! Bate na sua vida!
E ainda cheio de carga explosiva.
Novas perspectivas, novos sentimentos, outras responsabilidades...
Bem é isso que aconteceu comigo!
Não entendeu nada?
Sim sim salabim!
Essa sou eu.
Não sei se caso ou compro um bicicleta!
Mentira: eu vou casar!
Mas é a única certeza da  minha vida hoje.
E toda essa metáfora (ou não), é para dizer que fiquei um bom tempo sem escrever, mas estou de volta, consumindo tudo e sendo consumida pelo mundo!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Querida ruffles,
Hoje ví um novo sabor e me apaixonei!
Lindo, alto, elegante e chique...
Vou fazer de tudo para conquistá-lo e viver feliz para sempre como nas embalagens de conto de fadas!
Ah! Me empolguei tanto que nem te contei o nome né?
Strogonoff !
Lindo né? Parece aqueles nomes de novela mexicana que assistíamos juntas quando crianças (tipo: "Luiz Fernando de La Vega!" hihi).
Vou precisar da sua ajuda (afinal, você faz tanto sucesso!) para que eu conquiste esse grande amor!
Que tal?
Beijinhos da sua grande amiga Barôôa.



Buááááááááááááááááááááááááááááá !
Ruffles, não acredito que você fez isso comigo!
Casou-se com ele nem ligou para nossa amizade de anos...
Tomara que o Strogonoff te abandone quando você estiver bem gorda e cheia de batatinhas em conserva!
Ass: Purê de Baroa ...



Pois é,
Não sou nenhuma batata mas estou me sentindo traída, afinal eu enviei a idéia do strogonoff !
Me viram na tv?
Ah é... esqueci QUE NÃO ESTOU CLASSIFICADA!
Sei que muitas pessoas devem ter enviado idéias iguais (e strogonoff não é tão incomum né? afinal todo mundo come com batatas...), mas o mínimo que a equipe da elma chips poderia fazer, seria mandar um e-mail, ou um penico cheio como consolo ou agradecimento.

Vou seguir minha vida com pringles.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Fandangos de pipoca II

 Esses dias recebi uma caixa cheia de fandangos de pipoca!
Lógico que nem preciso dizer que amei o presente, pois já postei aqui o quanto esse danadinho é bom sô!
Contei e recontei os pacotinhos para ter certeza que nenhum se perderia do caminho da minha laringe, esôfago e estômago! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
(Até minha mãe pedia quando queria comer! kkkkkkkkkkkkkkk tadinha...).
E só recebi o sabor manteiga, pois realmente é o meu preferido!
Deixando as infames piadinhas de lado agradeço a Suzana Gonçalves (analista de mídias sociais) e também a Sheila Silva (parceira da Suzana) pela atenção!
Mas você meu amiguinho, sábio e perspicaz leitor como sempre, vai pensar: "que puxação de saco hein Fabí?"
Pois então já me esclareço...
Quantas vezes detestamos algum produto, juramos que ligaremos para o sac, mas nunca fazemos nada?
Quantas vezes adoramos algo que desaparece dos supermercados e nunca procuramos saber o porquê?
Todos os habitantes do planeta são consumistas de alguma forma, seja para luxo ou sobrevivência, e assim devemos sempre ser conscientes e participativos quanto ao que compramos para nós, nossos filhos, pais etc.
Sei que muitas vezes mesmo quando opinamos não adianta nada, então parece que nosso tempo, voz e inteligência não valem né?
Háááááááááá!
Daí meu agradecimento! (Elementar meu caro Watson...)
Afinal como é bom obter um retorno das nossas opiniões.
Isso me fez concluir que as empresas estão se preocupando cada vez mais com seus consumidores, e já que a Elma Chips é uma delas, aguardem que até o fim da semana tenho um comentário bem polêmico sobre essa    "Fantástica fábrica de chocolates guloseimas" (e vamos ver o retorno dessa vez hein?!).

O mundo não parou...

Já fazem quase dois meses desde o último post, e eu fiquei sem saber o que dizer, o que sentir e o que pensar até agora...
Tive que pagar as contas em dia, trabalhar como sempre e todos os outros afazeres obrigatórios.
O mundo não parou por mim...
Não recebi benefícios pela minha tristeza (ao contrário).
Não ganhei nenhuma medalha de superação.
Ninguém na rua foi mais educado...
O mundo não parou.
E o que eu pensei que talvez pudesse esquecer, vai andar comigo para sempre, vai doer eternamente, e por mais que eu procure um túnel do tempo, creio que não será fácil encontrar  (mas ainda vai ficar a esperança).
O mundo não parou, e aos trancos e barrancos eu o acompanhei...
Meu benefício é ver que nesse ciclo encerrado fui muito feliz, e outros virão...
A medalha que carrego no peito é invisível, mas é de ouro, e ganhei de mim mesma.
Na rua estou mais esperta para saber com quem devo ser educada, e mais atenta para quem precisa de mim.
O mundo não parou e nem eu, pois agora minha força é muito maior.

domingo, 5 de junho de 2011

A perda do pai

A perda do pai: quem sabe vivenciá-la? Como aceitar mortal e falível aquela pessoa grande, capaz de conseguir o universo, logo ele, o provedor, abridor de caminhos pelos quais começamos a passar medrosos? 

A perda do pai é a retirada da rede protetora no momento do salto. E há que saltar. É o roubo feito no exato momento em que estávamos a descobrir o melhor do mundo. 

A perda do pai é a entrada no lugar-comum, é começar a ser igual a todos os que a sofrem, a ter os mesmos medos, as mesmas frases. É voltar a se emocionar com o que se desprezava: datas, pequenas lembranças, objetos, palavras e até com as manias dele que nos irritavam. 

A perda do pai é o começo do balanço da própria vida, porque, enquanto vivia, era mais fácil nele descarregar alguns fracassos e culpas.

A perda do pai é o início da significação. As palavras começam a fazer um estranho e novo sentido. 

A perda do pai começa a nos ensinar o valor do tempo: o que não fizemos, a visita deixada para depois, o gosto adiado, a advertência desdenhada, o convite abandonado sem resposta, o interesse desinteressado...tudo isso volta, massacrante, cobrando-nos o egoísmo. Nosso primeiro exame de consciência verdadeiro começa quando o pai morre. Nosso encontro com a morte inaugura-se com a dele. Nossa primeira noite sem proteção consciente, dá-se quando ele já não está. E nunca somos mais sós que na primeira noite em que já não o temos. O pai é o mistério enquanto vida e a revelação depois de morto. Num segundo, entendemos tudo o que, durante a vida, nele nos parecia uma gruta de mistérios. Seus objetos ganham vida, suas comidas preferidas passam a ter mais gosto, suas frases adquirem o sentido que só o tempo e a repetição outorgam às coisas.

A perda do pai dói muito! Isso é tudo. Para que querer saber por quê? O pai é o eu no outro. É dois em um, santíssima dualidade a proclamar o mistério e a glória de existir, dívida que com ele temos, sem nunca conseguir pagar, o que o faz por isso mesmo, sempre, muito melhor do que nós... 



E faço de Artur da Távola minhas palavras, somando apenas uma: saudade...





sexta-feira, 3 de junho de 2011

Revlon na sacks

Adoro esmaltes!
Mas não vou ficar aqui falando sobre cores e mostrando unhas porque já tem muito blog que faz isso, e faz muito bem...
Então porque o tema Fabí?
Ah tá... Já ia me esquecendo mesmo hehe.
Bom, a Sacks está cheia de boas promoções e uma delas é o kit de esmaltes Revlon com três cores diferentes por 39,90R$!
A entrega é rápida (pedi na segunda e chegou na quarta!) e o frete é grátis!
Eu comprei o "vermelhos provocantes" com as cores: craving coral (902), revlon red (680) e reven red (721). Há também a opção com tons de rosa que são bem bonitos.
Eu já tinha visto esses mesmos kits na semana passada por 65,00R$ na Dufry do aeroporto de Campinas e quase comprei!
Obrigada Sra. consciência pesada da compulsão, por ter me barrado! kkkkkkkkkkkkkkkk


Craving coral, Revlon red e Reven red respctivamente

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Exposição Uru ku as disciplinas esquecidas

Há algumas semanas atrás fui convidada pela prefeitura de Viana para conhecer a exposição URU KU As disciplinas esquecidas de Josely Carvalho (fiquei me sentindo a Camila Coutinho agora! kkkkkkkkk).



À pergunta proposta pela residência, Mas, que arte cabe numa cidade?a artista Josely Carvalho respondeu com outra pergunta: “que cheiros cabem numa cidade?” Vale lembrar que o olfato é um sentido quase esquecido em um mundo que engole os tempos, transborda imagens e ruídos, torna tudo veloz e descartável e se revela desprovido das sutilezas que somente os aromas conseguem fazer aflorar.
Pois foi justamente esse o desafio a que a artista se impôs. Numa primeira etapa, durante uma semana, Josely percorreu a cidade de Viana, ouviu histórias da comunidade quilombola de Araçatiba e conversou com os jovens de Marcílio de Noronha. Com as mulheres de Araçatiba, compartilhou histórias, saboreou um soteco, testemunhou a tradição do trabalho artesanal e experimentou o cheiro das ervas aromáticas. Dali, ela colheu galhinhos de ervas e os guardou dentro de um livro que ficou no casarão para a próxima etapa da residência, suas folhas secas cuidadosamente guardadas em meio às páginas.
Até que, num belo dia, o livro brotou. Um galho de boldo, sem mais, nem por onde, resolveu perseguir a luz e renasceu, bem ali. Assim, inadvertidamente, tornou-se o símbolo de uma cidade meio esquecida, fragmentada nas memórias, dividida em geografias esquecidas, rasgadas pela BR 262. Apontou soberano, para além das disciplinas que pareciam empalidecidas e ressecadas.
Pois elas brotaram e tomaram corpo na cor vibrante do urucum. Ou seria do uru-ku, como foi escrito inicialmente na língua tupi-guarani. Esse pó retirado da semente, que tinge tudo de um alaranjado quente, tornou-se uma das grandes metáforas da visualidade capixaba, no olhar e no olfato da artista.
Há muito tempo, a artista, que se divide entre Nova York e o Rio de Janeiro, trabalha uma poética que evoca animais simbólicos: a tartaruga tracajá, que traz seu abrigo nas próprias costas e viaja, representando os percursos traçados pela própria artista; o peixe, aludindo ao mar e às profundezas; e os pássaros, seres tão livres quanto frágeis.
Josely fez do ninho de pássaros um belo retrato sobre o desejo de amor e abrigo, e, ao mesmo tempo, da fragilidade da vida e da inevitabilidade da morte. Uma imagem marcante foi a de um filhote de pássaro morto, caído de seu ninho, encontrado defronte a seu ateliê em Nova York.
Em Viana, o ninho se desconstruiu. Seus galhos, tingidos de urucum, saíram do lugar. O ninho se abriu, se misturou no espaço marcado pela grande tela de vídeo, pronto para configurar novos desenhos e possibilidades de combinação.
Ao trocar informações e idéias com os jovens urbanos de Marcílio, para quem as memórias dos cheiros não falam de passado, mas de um presente pleno de projetos e inovações, surgiu o vídeo “Diário de Campo”. Ali, toda uma riqueza de personagens e experiências se desdobra numa viagem pelos detalhes e delicadezas deflagradas pelos cheiros. São esses diários, esses pequenos inventários que estão contidos nas garrafas, preenchidas pelos habitantes da cidade. As garrafas, testemunhos da memória olfativa de cada um, alimentam o espaço da galeria com a potência da subjetividade. Dão vida a um arquivo morto encontrado perto dali. Fonte: http://arteepatrimonio.wordpress.com/2011/04/01/366/
A exposição está maravilhosa e vale a pena ir até Viana para conhecê-la...
Avenida Florentino Avidos, Centro, Viana, ES
(27) 32551196/32551346
A instalação no segundo piso